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04/08/2012
Mostra Brasília 5.2 - Cinema e Memória
Nos dias 18, 19 a 21 de setembro, a Sala Alberto Nepomuceno do Teatro Nacional Cláudio Santoro vai exibir, de tarde, um material precioso que recupera um pouco da história da capital brasileira, de seus fundadores, construtores e até daqueles que sempre foram colocados à margem da sociedade. É a mostra BRASÍLIA 5.2 - CINEMA E MEMÓRIA (Módulo É TUDO VERDADE), com uma programação composta de documentários, selecionados pela pesquisadora Berê Bahia. O evento contempla também palestra e o lançamento do aguardado catálogo Brasília 5.2 - Cinema e Memória, que apresenta uma pesquisa aprofundada feita por Berê Bahia, ao longo dos 52 anos de Brasília. Todos os eventos têm entrada franca.
PROGRAMAÇÃO
18 DE SETEMBRO, 17H
A saga das candangas invisíveis, de Denise Caputo
Documentário, cor, 35mm, 15min, DF, 2008
O filme enfoca um segmento de mulheres à margem da história oficial: as prostitutas que chegaram a Brasília ainda na época da construção da cidade, no final dos anos 50, guiadas pelo sonho de um Brasil novo. Expectativas, dificuldades, frustrações e a vida cotidiana das primeiras meretrizes da capital do Brasil.
Brasília segundo Feldman, de Eugene Feldman e Vladimir Carvalho
Documentário, cor, 35mm, 20min, DF, 1979
Em 1957, durante uma visita turística a Brasília, o designer norte-americano Eugene Feldman filmou a construção cidade e o cotidiano dos candangos. As imagens poéticas e eloquentes. Décadas mais tarde, o material foi entregue a Vladimir Carvalho, que o resgatou neste filme, utilizando-o em uma denúncia dos maus tratos sofridos pelos operários, da repressão e das mortes ocorridas nos imensos canteiros de obras e acampamentos.
JK o menino que sonhou um país, de Silvio Tendler
Documentário, 52min, RJ, 2002
JK, o presidente mais querido do Brasil, vive em nossa memória como exemplo de coragem e ousadia. Realizou projetos até então nunca sonhados e deixou a marca da alegria e da confiança em todos nós. Uma carta em nome do povo brasileiro, endereçada ao presidente, conta o que ficou de seu sonho, vinte e seis anos depois de sua partida.
19 DE SETEMBRO, 16H
Poeira & batom, de Tânia Fontenele
Documentário, cor, digital, 58min, DF, 2010
O documentário apresenta a saga da construção de Brasília contada por 50 mulheres que chegaram entre 1956 e 1960. História recuperada dessas mulheres que aceitaram o desafio de vir para uma cidade em plena construção. São mulheres das mais diferentes profissões e classes sociais. Todas queriam ajudar o país a ser melhor. Para elas, construir Brasília simbolizava o moderno e a inovação na educação, nas relações sociais, na arquitetura, nas artes. Relatos das demarcações das terras, acampamentos de madeira, desafios e agruras na antiga Cidade Livre.
JK - um cometa no céu do Brasil, de Maria Maia
Documentário, 80min, DF, 2001
Da infância pobre, em Diamantina, até a presidência da República, JK atravessou como um cometa os céus do Brasil: vendedor ambulante, estudante, telegrafista, médico, deputado federal, prefeito e governador de Minas Gerais. Com a saída da presidência, JK atravessa um martírio. Tem o mandato de senador cassado pelo governo militar e sai para um exílio de 1000 dias. Ao voltar ao Brasil é submetido a inquéritos policiais militares humilhantes. É preso, em 1967. É proibido de entrar em Brasília, a cidade por ele fundada.
21 DE SETEMBRO, 16H
Cinejornal Brasília número 4 (Libertas Filmes/Novacap)
Documentário, 35mm, 9min17, 1957
Originalmente filmado por José Silva em 35mm, retrata a visita do prefeito de Nova York, Robert Wagner, às construções da nova capital, no ano de 1957. Recebidos no aeroporto por Israel Pinheiro, Bernardo Sayão e outras autoridades, visitam a Cidade Livre, o Catetinho e diversas obras. O vídeo se encerra com a participação dessas autoridades em solenidade cívica de comemoração ao Dia da Bandeira.
Cinejornal Brasília número 10 (Libertas Filmes/ Novacap)
Documentário, 35mm, 8min45, 1958
O vídeo registra a inauguração de diversas obras em Brasília no ano de 1958, entre elas, a Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, a Estrada Brasília-Anápolis, o Palácio da Alvorada e o Brasília Palace Hotel. Destaca-se a entrega de credenciais do Embaixador de Portugal, Manoel Rocheta a Juscelino Kubitschek, como ato que assinala o início das atividades presidenciais no novo Palácio.
Cinejornal Brasília número 16 (Libertas Filmes/ Novacap
Documentário, 35mm, 9min45, 1959
O filme documenta as comemorações do primeiro 1º de Maio em Brasília, no ano de1959. As imagens registram os caminhões e operários que passam pelo Eixo Monumental em direção à Praça dos Três Poderes a fim de acompanhar a cerimônia. O discurso feito por Juscelino Kubitschek durante o evento é apresentado integralmente, sendo a narrativa acompanhada por imagens aéreas da construção.
Cinejornal Profecia Dom Bosco (Agência Nacional)
Documentário, 8min58, 1957/1958
Filmado por Romeu Paschoaline, com texto de Maurício Vaitsman e narração de Alberto Curi, o filme apresenta um panorama da construção de Brasília, evidenciando as primeiras obras como o Catetinho e o Aeroporto ao mesmo tempo em que se associa o imaginário mítico da figura de Dom Bosco às maquetes das futuras edificações. O destaque dado ao estado atual das obras e o cotidiano dos primeiros moradores constrói uma narrativa que demonstra a factibilidade do empreendimento de construção da nova capital.
As primeiras imagens de Brasília (JeanManzon Films/ Atlântida Empresa Cinematográfica do Brasil S.A.)
Documentário, 35mm, 10min26, 1957
Encomendado por JK como resposta aos críticos da construção da nova capital, o documentário é narrado por Luiz Jatobá, então locutor do Canal 100 e da Voz do Brasil. A legenda inicial anuncia: "Este documentário tem a única finalidade de historiar em imagens os primeiros meses de vida de Brasília". A frase de abertura e o título indicam o teor dos cinejornais e filmes institucionais produzidos no período, evidenciando a relevância deste veículo midiático como aparato governamental.
17h - Debate: Brasília 52 anos de memória audiovisual, com Tânia Fontenelle, Walter Mello e Gustavo Chauvet.
18h - Lançamento do catálogo Brasília 5.2 - Cinema e Memória, de Berê Bahia.
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A 45ª edição do FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO tem coordenação geral de Sérgio Fidalgo e coordenação adjunta de Graça Coutinho. O Patrocínio é da Petrobras, Terracap e BRB. Apoio da Lei de Incentivo à Cultura, CCBB e Câmara Legislativa do Distrito Federal. Apoio cultural: TV Brasil, Canal Brasil, Revista de Cinema ITS - Instituto Terceiro Setor, Teatro de Sobradinho e SESC/DF. Realização: Secretaria de Cultura, Governo do Distrito Federal.
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